Música: estilo ou preconceito?

Música faz parte da vida de qualquer cidadão, afinal, quem não ouve música? Quem não tem uma “trilha sonora”? Quem não compra cd? E tantas outras coisas não precisa ser rico, nem intelectual para se realizar. Apesar da música ser de fácil acesso, pessoas de baixo poder aquisitivo na maioria das vezes lutam por uma posição musical no nosso país. Mas o que mais se entra em questão, são os estilos musicais( diversos estilos )
Pop, rock, axé, mpb, bossa nova, samba, pagode, arrocha…pessoas discutem acreditam que o seu gosto é o melhor, valorizar a música não é preciso gostar do que os outros acreditem ser o melhor, não só a música como tudo na vida. Essa influência não só musical mas tantas outras, levam a formação de grupos distintos, que acabam um descriminando o outro. Ouvir Chico Buarque não é ter pose de intelectual, é apreciar o que a sua discografia tem de bom, ouvir rock não é ser “maloqueiro” é apenas saber descobrir seu estilo, ouvir reagge não é ser drogado, é simplesmente tentar vê de uma forma diferente a realidade humana…E assim segue, mas o ponto “X” dessa questão não é sua preferência musical e sim a que ponto muitas vezes nos fechamos na nossa realidade e acreditamos que ela é apenas a possível, quantas vezes discriminamos atitudes e gostos simplesmente por ir ao nosso encontro. Não é bobagem, não é discurso filosofico de que somos todos iguais, é simplesmente porque somos todos IGUAIS…
Simplesmente porque temos que respeitar gostos e opniões distintas e sabermos que o meu “mundo” não é igual ao seu “mundo” e não tem que ser afinal… somos iguais , mas fazemos a diferença com cada um de nós.
Pop , rock, mpb, samba… gostar de qualquer um estilo não tira o valor que cada um tem… discrminação não, nem pouca, nem muita… sempre temos que ser NÂO ao preconceito seja ele qual for, porque nada justifica as conseqüências que isso traz.

Beatriz