quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

A historinha do menino que teve tudo, e agora...

Fidelzinho era um menino criativo quando pequeno, sempre procurando buscar brincadeiras novas para se divertir com sua turminha. Porém, assim como sua criatividade e esperteza, ele tinha um enorme poder de persuadir todos os seus amiguinhos.

Quando Fidelzinho cresceu, ele começou a aprimorar seus conhecimentos a partir de vários livros que abordavam um tal de socialismo, o qual o deixou totalmente indignado. Nesse meio de insatisfação, Fidelzinho conheceu um companheiro muito importante para sua vida, o Tchezinho, que juntos fizeram a revolução cubana. Porém, Tchezinho era um menininho muito maluquinho, e acharam melhor o nosso Fidelzinho tomar a frente de tudo.

Pelas suas andanças, Fidelzinho também simpatizou muito com a galerinha soviética, que também tinha a mesma opinião sobre a situação que se encontravam. Contudo, essa galerinha tinha uma coisa que Fidelzinho não conseguia ter: os papais da turma eram riquinhos, dentre os quais ajudavam incansavelmente o Fidelzinho mandando, quase todos os dias um porquinho bem grande e cheio.

As coisas estavam indo muito bem para essa turminha, mas aí chegaram a turminha da outra rua, os yankeezinhos, e brigaram por muito tempo com os sovietiquinhos, por muito tempo mesmo, chegando a ter até um probleminha com o Fidelzinho. Fidelzinho adorava ameaçar soltar fogos de são João nos seus vizinhos yankeezinhos, o que deixaram os últimos com muita raivinha, raivinha que dura até hoje.

Essa turma vizinha tinha um defeito crítico: queria a atenção de todo o mundo voltada para eles, eram um pessoal muito briguento, altruísta, e individualista. Chegaram até a construir um clubinho nas terras do Fidelzinho, onde pegavam seus amiguinhos nativos e batiam neles só pra amedrontar o Fidelzinho!

Assim, a turminha dos sovietiquinhos se desfez, deixando o Fidelzinho estagnado junto aos seus amiguinhos da ilha. A partir daí a vida de Fidelzinho ficou sem graça, vendo ele junto aos seus amiguinhos sem dinheiro, com carrinhos de brinquedo antigos, vivendo em favelazinhas, e com muito medo de afrontá-lo. O Fidelzinho já ficara a algum tempo sem sua criatividade característica, que ao seu final de vida só pensava em brincar de bola e de médico.

Muitos dos ainda amigos do Fidelzinho quiseram sair de sua ilha para conhecer como era o mundo afora, mas o Fidelzinho era um garoto muito ciumento, e não queria que seus amigos saíssem de debaixo de suas azas.

E assim ficou a ilhazinha do Fidelzinho, inerte quanto ao desenvolvimento e fechada para o mundo, imersa no isolamento e na tristeza de seus amigos, nunca mais tendo o Fidelzinho de outrora.


Jonathan Pedreira

4 Comments:

Panda said...
Este comentário foi removido pelo autor.
Panda said...

E aí, fidelzinho morreu feliz para sempre;

Foi profundo, Jhon, foi profundamente verdade em palavras miúdas.


*a anterioir foi removida para corrgir um pequeno erro de ortografia :)

Matheus said...

concordo com você em parte ,mas cuba hoje vive uma situação não das melhores pelo embargo dos EUA ,e o único motivo para este embargo é cuba não ser "democratica" e não respeitar os "direitos humanos" mas nunca vi nenhum embargo aos EUA por ter filtros em sua rede televisiva ,ou por invadir um país contra as ordens da ONU ,ou por manter uma base militar como a de Guantánamo onde pessoas são presas e torturadas sem julgamente prévio fora do alcance da vista da anistia internacional ,Fidel Castro cometeu e comete um grande erro com Cuba ,mas acertou ao não se curvar aos EUA ,já Che Guevara não chamaria de loucura acreditar e lutar por um ideal ,ele pode ter tudo e uma vida tranquila se abandonasse o idealism oe permanescese como ministro em Cuba ,mas ele preferiu continuar sua luta ,até ser morto na Bolívia de pé e desafiando seu carrasco ,Chge Guevara não foi santo ,mas foi o que nenhum outro homem depois dele conseguiu na américa latina ,foi corajoso.

Anônimo said...

Ridículo.

COnheces algum outro lugar no mundo onde negros e brancos tem direitos iguais na prática?