Acordo de um sono profundo
meu olhar ainda cansado
lembranças do sonho passado
O mesmo que ontem passou
Hoje, aqui estou
Planejo tudo que farei
Mas ontem, já planejei
os detalhes do meu dia
Minha esposa, na cama se via
Dormindo como um anjo no céu
Tão bela, lembro do teu véu
Meu último dia de existência
Tão grande foi minha ausência
Meu filho, ainda tem esperança?
Teu corpo, não mais de uma criança
Tua infância, ocupado estive
No peito, um homem ainda vive
No espelho, um semblante feroz
Anos de vida, imagem atroz
Um pedido. Um dia melhor.
meu olhar ainda cansado
lembranças do sonho passado
O mesmo que ontem passou
Hoje, aqui estou
Planejo tudo que farei
Mas ontem, já planejei
os detalhes do meu dia
Minha esposa, na cama se via
Dormindo como um anjo no céu
Tão bela, lembro do teu véu
Meu último dia de existência
Tão grande foi minha ausência
Meu filho, ainda tem esperança?
Teu corpo, não mais de uma criança
Tua infância, ocupado estive
No peito, um homem ainda vive
No espelho, um semblante feroz
Anos de vida, imagem atroz
Um pedido. Um dia melhor.
Lucas Teixeira
Quando fiz esse poema, estava inspirado por uma crônica que pulsava em minha mente. A imagem de um adulto de classe média que se olha no espelho e não se reconhece, que finalmente acorda e vê que gastou horas e horas trabalhando, e que perdeu as verdadeiras coisas da vida.
E não foi só uma mera crônica, se formos ver, existem muitas pessoas com essa realidade. Pessoas que trabalham e trabalham querendo ganhar dinheiro e caem na rotina. E vivem reclamando.
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